A injeção eletrônica está presente em praticamente todos os modelos de carros produzidos hoje no Brasil. Mas nem sempre foi assim. Antes era utilizada uma peça que costumava ser protagonista em muitos dos problemas enfrentados pelos motoristas, o carburador, você se lembra? Com o desenvolvimento tecnológico foi possível acrescentar componentes eletrônicos nos motores dos veículos, o que aumentou bastante a performance deles, e ainda tornou possível controlar com precisão e monitorar o seu funcionamento. Quer entender como a injeção atua no motor? Então confira nosso post! O funcionamento do motor à combustão Os motores à combustão utilizam a energia criada por pequenas explosões em câmaras que ficam dentro do motor. Existem pistões no topo de cada uma dessas câmaras que comprimem uma mistura de ar e combustível. Quando a ignição acontece, uma pequena faísca faz com que haja uma explosão, empurrando o pistão e criando o movimento mecânico. Para que isso aconteça de forma eficiente e segura é preciso que a mistura entre combustível e ar que será queimada esteja na proporção correta. O excesso de ar faz com que a explosão seja insuficiente, já o excesso de combustível pode danificar os componentes do motor. É justamente aí que entra a injeção eletrônica. O papel do sistema de injeção O sistema de injeção é responsável por levar o combustível às câmaras de combustão no motor, juntamente com o ar. É ele que determina e controla a quantidade de cada um dos dois elementos e também a frequência com que eles serão injetados. Foi essa, durante muitos anos, a tarefa do carburador. Problemas na injeção podem levar ao aumento de combustível, perda de potência do motor e a danos permanentes em componentes fundamentais. O controle preciso da injeção é o que possibilita que se utilize a quantidade de combustível exata para conseguir melhor eficiência do veículo, preservando suas peças. As vantagens da injeção eletrônica Com o controle eletrônico da injeção dos veículos foi possível obter uma precisão muito maior e, o mais importante, criar adaptabilidade e variedade nas proporções. Assim surgiram os veículos flex, por exemplo. O sistema funciona da seguinte maneira: sensores enviam informações a uma central que controla a injeção em função do combustível que estiver no tanque. Além disso, com a eletrônica, foi possível fazer um monitoramento constante do motor. Isso levou a um aumento significativo da segurança dos motoristas, que passaram a poder identificar problemas com muito mais facilidade. Ademais, terminaram os entupimentos e quebras que eram comuns nos carburadores. O uso da eletrônica aliada aos componentes mecânicos do motor criou possibilidades de aumento da eficiência e de monitoramento preciso e constante do motor. As centrais eletrônicas modernas presentes nos sistemas de injeção são capazes de aumentar muito a autonomia dos veículos, assim como preservar suas peças. Esperamos que você tenha gostado do nosso texto e que ele tenha tirado todas as suas dúvidas sobre este assunto. Você sabia que jamais deve fazer seu carro com injeção eletrônica pegar no tranco? Não? Então leia nosso outro artigo e descubra razões para não fazer isso e os transtornos que você pode ter.